Momento "Own, que gay"...


Certo dia Deus me observava lá do céu... Percebendo que eu passava muito tempo sozinha, ele me enviou Keila.
Não tenho como descrever o que eu senti quando Keila entrou na Biblioteca em que eu trabalho com os zóião bem abertos, parecia até que tinha medo de livro... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... Eu não gostava de Keila e tenho certeza de que ela sentia a mesma antipatia por mim (na verdade, ela me falou isso com todas as letras algumas vezes).
Mas o tempo e o trabalho juntas nos aproximou e quando eu vi, eu conseguia contar pra ela coisas que eu não contava pra ninguém e nossa amizade foi fortalecendo... fortalecendo... E na mesma sala conversávamos no whatsapp, no hangout... Sabe aquela coisa de.... Parece que todo tempo tu tem algo pra dividir com a outra pessoa? Das mais bobas (♫Você é luz... É raio, estrelas e luar♫, "toma água, cabeção", "tu já almoçou?", "eu sei que tu quer, mas finge que não quer!") até as mais pesadas (problemas familiares, saúde, quase românticos...)... 
A intimidade entre a gente ficou tanta, que sincronizamos o nosso horário do Xixi, Keila virou meu travesseiro no ônibus e é tudo tão engraçado... Há muito tempo não me entendia tão bem com uma mulher! (Isso soou lésbico).
Enfim...
Você é muito especial pra mim, cabeção!
Obrigada pela companhia, pelos conselhos, pelas brincadeiras, por me fazer esquecer os problemas e por me aguentar cantando a tarde toda!